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Amigos, tenho excelentes novidades para nós, Leitores Hiperactivos Anónimos (e procrastinadores) de serviço! A editora Saída de Emergência proporciona-nos, com limitações de stock, os dois primeiros livros de A Guerra dos Tronos por apenas... 9,90€!!! UEPÁÁÁ!
Eu cá, quando vi isto, fiquei eufórica e perdi um bocadão do pouco discernimento que me costuma assistir em circunstâncias livrescas. É que eu devo ser a única pessoa à face desta blogosfera que ainda não leu nada-nadinha de A Guerra dos Tronos e, a julgar pelas avaliações do Goodreads (ora muuuuuuuito boas, ora péssimas, mas a média é bem superior a 4 estrelas em 5) e das críticas que leio por aí, faço muito, muito mal em ainda não me ter aventurado nesta saga. Além disso, amigos e colegas estão já fartinhos de me chagar a cabeça, portanto não quero continuar a crescer na ignorância sobre o que o George R. R. Martin é capaz de escrever.
Será que esta será a minha nova saga de eleição? Não me tiram o Harry Potter do coração por nada, mas há um espacinho vazio deixado pelo desencanto que sinto desde há três ou quatro anos pela saga Crepúsculo, prontinho a ser preenchido de novo.
Escusado será dizer que encomendei este pack, apesar de, durante 5 a 10 minutos, ainda ter reflectido bastante (de modo que até pedi autorização à minha avó para usar o MEU dinheiro - onde isto já chegou!).
Para também encomendarem o vosso pack, acedam à página http://www.saidadeemergencia.com/produto/pack-a-guerra-dos-tronos-vol-1-e-2/.
Vão perder a oportunidade ou vão cair na armadilha como eu?
(Infelizmente, não, eu não escrevi esta publicação em parceria com ninguém e ninguém me tem querido dar livros nenhuns ultimamente... Se calhar, já tenho mas é livros a mais. What a shame!)
Mais uns quantos, desta vez adquiridos entre Newcastle e Alnwick, em Inglaterra. Decidi escolher umas leituras mais leves, para variar um bocado e não me armar em "sou tão intelectual que não posso comprar um romance cor-de-rosa sem sentir remorsos pelo dinheiro que gastei nele". Também já andava de olho nalguns, cá em Portugal, mas lá são muuuuuuuuito mais baratos. Preços entre 0,50£ e 3£. Procura-se tempo de vida para os ler.
Já todo o mundo adolescente e não adolescente tinha lido este livro, The Fault in Our Stars (em português, A Culpa é das Estrelas), e eu ainda não. Proporcionou-se a oportunidade depois de adquirir a tablete, pois a única versão a que tinha acesso era em livro digital - e eu detesto ler no computador!
Todos os dias tenho lido um bocado, comecei na quinta-feira, e só estou a demorar mais tempo porque não tenho tido mais disponibilidade. Já vou quase no final e está a ser emocionante. Hoje devo acabá-lo, sem dúvida.
É um daqueles livros que pensamos que vai ser uma coisa e, afinal, é outra. Digo isto porque há muito tempo que não leio nada de lamechas, porque deixei de gostar de histórias lamechas, em geral. Talvez porque a minha vida se tornou imensamente lamechas, a ficção lamechas tem-me desapontado, por eu agora saber que a lamechice é bem melhor na realidade. Porém, de vez em quando, há que conhecer outros tipos de lamechice, outro tipo de enredos foleiros que encerram mensagens preciosas e nos mostram outra perspectiva do mundo, aquela que o autor quer legar-nos. Entendem?
Felizmente, nunca conheci ninguém com cancro e muito menos estive perto de saber o que é ser-se doente oncológico ou ser-se próximo de um. Felizmente, felizmente, FELIZMENTE! Acho que sou inacreditavelmente abençoada por isso. Deve ser uma sensação terrível, estar-se perto de uma "granada" ou ser-se uma. Ter-se uma vida pela frente e, um dia, descobrir-se a violenta efemeridade da existência. Ninguém o deveria desejar a ninguém, nem ao seu mais temível inimigo.
Mas, desenganem-se, este não é um livro sobre cancro. O que ele tem de mais valioso é ser acerca de adolescentes com cancro, mas que aspiram a muito mais do que a ser apenas mais uns adolescentes com cancro. E, acima de tudo, é sobre o amor.
Assim, vale a pena lê-lo.
Ainda não chorei uma única vez, mas tenho ficado algo impressionada nalgumas partes, enquanto outras já me fizeram rir bastante.
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ADENDA: lembrei-me de que conheci uma pessoa, já adulta, com cancro, mas não contactei com ela enquanto esteve doente, é verdade.