The Great Gatsby, ou O Grande Gatsby, foi um livro que li no final de 2013, se não me engano. Li a versão original, em Inglês, que o meu pai também leu, quando tinha mais ou menos a minha idade. A cópia dele encontra-se toda sublinhada, principalmente as palavras mais difíceis ou curiosas e engraçadas, o que tem a sua piada - ler um livro que já passou pelas mãos de outra pessoa que nos é próxima e que deixou a sua marca.
Adorei o contexto, as personagens, o enredo, tudo em The Great Gatsby. A escrita de Fitzgerald é muito sucinta, mas conseguimos perceber de imediato a aura da história e de cada momento narrado. Entramos na mente das personagens, principalmente da do narrador, Nick Carraway, sem grandes dificuldades.
O tema do romance é complexo, tem muitas referêcias históricas, mas a leitura é simples. Além disso, é necessário estar-se atento aos significados implícitos e percebê-los através de um ponto de vista cultural. Este é um daqueles livros que tem de ser lido com cuidado e tempo, sem pressas, para que o possamos digerir convenientemente e, deste modo, aproveitarmos a experiência.
Fico sempre de pé atrás no que toca a adaptações cinematográficas, mas a última de The Great Gatsby, de 2013, vale a pena. Só por causa do seu desempenho como Gatsby, já deviam ter dado um Óscar ao Leonardo DiCaprio. O homem teve cá uma prestação...! Esteve muito perto de encarnar o protagonista que eu imaginava. Os outros autores também são de se lhe tirar o chapéu, a maioria super, super conhecidos do grande ecrã), mas a minha preferida foi a Carey Mulligan, que fez de Daisy. Quanto à banda sonora, não é nada aquela que se supunha (Jay Z e Alicia Keys nos Loucos Anos 20?), mas a escolha das músicas, interpretando o furor das festas, está muito bem conseguida.