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Os primeiros livros que li totalmente em inglês foram os Diários da Princesa. Do 1º ao 10º, passando por aqueles mini-livros do género The Princess Diaries VII and a Half (não publicados em Portugal), saquei-os todos na Internet (sim, eu faço pirataria de livros há meia década) e estreei-me a ler PDFs. Foi a única vez na minha vida em que li resmas de páginas no computador (tudo somado, para cima de 2500, de certeza), mas The Princess Diaries proporcionaram-me um Verão excelente aos 14 anos. 

Por isso, como já referi, é sempre com muito gosto que apanho algum diário, seja ele qual for, em promoção. Aconteceu apanhar o The Princess Diaries VI - Sixsational há uns dias e fiquei derreada de feliz. Li-o desirmanado dos outros, mas quero lá saber - valeu a pena!

 

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Como sempre, esta foi a crítica que deixei no Goodreads ao The Princess Diaries VI:

Li toda a colecção de The Princess Diaries há imensos anos, em formato digital, mas de vez em quando regresso lá. No entanto, depois de adquirir o volume Sixsational numa promoção, nunca pensei emocionar-me tanto ao relê-lo. Não se tratou daquela emoção que me fez chorar baba e ranho, mas sim aquele que me deixou em modo de introspecção, a pensar em como tanta coisa mudou na minha vida (graças ao crescimento, obviamente), enquanto os Diários da Princesa serão eternos e representarão sempre uma parte dela. A princesa Mia continuará sempre na sua vida muito atarefada e dramática de adolescente/jovem adulta, e continuará a fazer indefinida e intemporalmente as delícias de quem a conheceu noutros tempos e a revisita com muito carinho.
Acho que sempre irei reler e relembrar as dúvidas, a ansiedade, os problemas, as loucuras, as futilidades e, por vezes, as imaturidades de Amelia Thermopolis Renaldo com grande agrado, divertimento e, de vez em quando, vontade de lhe dar uma chapada a ver se ela acorda.

Agora a sério: oh Mia, tanto drama só por causa de "Doing It" com o teu namorado super inteligente e - imagino eu - podre de giro? Eh pá, se eu já não soubesse que vocês irão sobreviver a todas as vossas crises, até ficaria super chateada.

 

(Já agora, From the Notebooks of a Middle School Princess será lançado em Maio e Royal Wedding: A Princess Diaries Novel será lançado em Junho!)

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Últimas leituras - "Malala"

por BeatrizCM, em 02.12.14

Aaaaah, voltei!

Tenho lido imenso e escrito muito pouco, daí a minha ausência. Perdoem-me, colegas. A leitura a muito obriga e nós, como é sabido, queremos lá saber, fazemos o que a vontade nos pede. E eu fiz o que me deu na real gana! No stop reading November! Consequentemente... agora tenho imensas opiniões para partilhar.

 

malala.jpg

 

Um dos livros que comecei a ler em Outubro e acabei em Novembro foi esta autobiografia, Malala - the girl who stood up for education and was shot by the Taliban, que eu já tinha comprado em Inglaterra no Verão, por apenas 3£.

Decidi-me, finalmente, a pegar-lhe a seguir à Malala ter sido a grande contemplada com o Prémio Nobel da Paz de 2014. Senti que, se já tinha o livro, só tinha era de o ler.

Por isso, pouco a pouco (porque ainda foi uma leitura relativamente grande para quem tinha imensos afazeres paralelos).

Esta é a minha review no Goodreads:

Decidi saber mais acerca da Malala depois de ganhar o Prémio Nobel da Paz há uns meses. Já tinha este livro e não encontrei melhor oportunidade e desculpa para o ler do que essa.
Adorei ler este livro, pela sua dimensão histórica, política e social - e por mais que não seja por ter sido escrito por uma rapariga tão particular como a Malala.
O que poderia ter-se revelado um relato desinteressante acerca da vida e dos sonhos de uma adolescente em breve demonstrou tratar-se muito mais do que isso. Ainda não me inteirei de todo o fenómeno "Malala" e de todos os seus efeitos a nível mundial, mas este livro, escrito pela própria em parceria com a jornalista Christina Lamb, dá-nos uma perspectiva bastante completa acerca do que esta menina paquistanesa, inicialmente anónima, já tentou fazer pelo direito à educação para todas as crianças, em especial para as raparigas. Sendo quase como que uma ode à educação como a melhor arma que alguém pode desejar, este livro fez-me pensar em como, na maior parte do Ocidente, tomamos a escola como garantida, não lhe prestando o devido respeito. Muitos leitores têm dito o mesmo, mas é de frisar que são relatos como os de Malala que nos fazem abrir os olhos acerca de outras realidades alheias à nossa, em que todas as condições para sermos bem-sucedidos, felizes e saudáveis nos são mais ou menos asseguradas.
Com apenas 17 anos, a Malala já viveu no meio de diversas guerras, armadas e não só. A sua luta pela educação resultou numa tentativa de homicídio pela parte dos talibãs, a si e a algumas das suas colegas, e não foi por causa disso que tal luta foi interrompida. Com apenas 17 anos, a Malala tem tudo para continuar a ser um ícone internacional no campo da luta pelos direitos humanos, uma porta-voz cheia de garra para aqueles a quem não é permitido falar.
A escrita deste livro é relativamente simples, notando-se até alguma ingenuidade e jovialidade próprias da idade da Malala quando o escreveu. Para quem espera meros ensaios acerca da educação, que se desencante dessa ideia: todo o relato é um ensaio em si, é uma história pessoal que se tornou uma história universal. O mais complicado de entender poderão ser, porventura, algumas referências culturais menos bem explicadas.

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Já li! #3

por BeatrizCM, em 10.02.14

 

John Green não deve ser o maior escritor de todos os tempos, mas é, sem dúvida, um óptimo contador de histórias, a julgar por este The Fault in Our Stars. Não sei se será assim, como descrito, que se desenrola o quotidiano de adolescentes com doenças oncológicas, mas passei a saber, mais do que nunca, que não quero saber. Entenderam?

Ler este livro é uma experiência emocional de partir o coração, tanto rindo quanto chorando, e conseguimos realmente criar empatia como todas as personagens. Não há antagonistas nesta história, apenas um inimigo invisível mas devastador chamado cancro. 
Não é o meu livro preferido, mas gostei imenso de o ler. Pôs-me a pensar em todas as pessoas de quem eu gosto e que não gostaria de perder, fez-me reflectir acerca do "great love of my life" (cf. versão original) e no quão garantidas as tomamos na maioria do tempo que passamos com elas. 
Em suma, livros sobre temas tristes não são o meu forte, mas este leu-se bem e serviu para me inteirar de toda a sorte que tenho por ter saúde, amor, família e amigos que, por seu turno, também não têm um prazo de validade - não são "granadas".

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