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Últimas leituras - "Violência"

por BeatrizCM, em 26.01.16

Eis a prenda que dei à minha cara metade no Natal: Violência do professor esloveno Slavoj Žižek. Quando fiz um intercâmbio em Newcastle, as minhas colegas eslovenas já me tinham recomendado ler as obras dele e ver os seus vídeos no Youtube (que, já agora, também são muito bons), por isso finalmente surgiu a oportunidade de começar por algum lado, em particular porque as traduções da editora Relógio d'Água costumam ser boas (se bem que esta não me pareceu a melhor). E sim, já sabem que eu leio os livros que ofereço, antes de os oferecer.

Provavelmente, este não será o título mais apelativo para se dar ao namorado, muito menos no Natal, mas prometo que também lhe ofereci outras prendas. Além disso, nós gostamos destes temas sócio-coisos.

 

Como me esqueci de arranjar uma fotografia do livro, aqui vos deixo uma imagem da capa...

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... e, obviamente, a crítica que escrevi no Goodreads (com 4 estrelas de avaliação)! 

 

Este é daqueles livros que não podemos ler apenas uma vez. Não chega para o disfrutarmos plenamente. Para entendermos o discurso de Slavoj Žižek, tanto o escrito quanto o oral (através do seu canal de Youtube), temos de o rever vezes sem conta.
Žižek deambula imenso de tema em tema e, quando nos apercebemos, ele já mudou drasticamente. Acompanhar a escrita fluída, como se de uma conversa se tratasse, é um dos maiores desafios neste livro.
A única falha, que não é bem uma falha, consiste na referência constante a autores de todos os tempos, a livros, filmes e eventos sobre os quais o leitor menos informado poderá não ter conhecimento.

Em geral, quem diria que há tantos tipos de violência, todos eles tão intricadamente ligados uns aos outros? E quem diria que somos tão violentos todos os dias, sem nos apercebermos?

Recomendo imenso este livro para quem pretende reflectir acerca da vaga de refugiados na Europa e dos ataques terroristas em Paris durante o ano de 2015.

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No dia 18 de Novembro, fui ao Colóquio "Educação e Cidadania" na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Coincidentemente, na hora de almoço visitei a livraria da fundação, como já é meu hábito cada vez que lá vou - e foi lá que encontrei este livro. Formar Leitores Para Ler o Mundo é a colectânea das intervenções de imensos professores, investigadores e editores acerca da leitura no Congresso Internacional de Promoção da Leitura, que ocorreu em Janeiro de 2009. Os autores destas comunicações transcritas em livro tratam em particular da promoção da leitura junto dos mais jovens e em geral junto de toda a população, através dos núcleos familiares.

O que me cativou desde o primeiro momento foi a capa. Depois, foi o preço (menos de 5€). Finalmente, o conteúdo.

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Assim vos deixo a minha crítica goodreadsianaFormar Leitores Para Ler o Mundo, ao qual atribuí 5 estrelas de avaliação!

 

Tantas questões levantadas e tantas possíveis respostas tão construtivas! O que é a leitura, o que é a literatura e como levá-las às crianças em particular (e aos adultos em geral), tornando os respectivos processos mais apelativos e acessíveis para todos os níveis de compreensão literária?
O que torna este livro tão interessante do ponto de vista leigo e científico é resultar de uma data de intervenções numa conferência da Fundação Gulbenkian em 2009, não há muito tempo, e cada um dos conferencistas ter uma experiência diferente no que toca à sua nacionalidade, idade, formação de base, domínio de investigação e carreira. Deste modo, as opiniões e soluções são igualmente diversas.
Apesar de o tema central da conferência, a leitura, parecer fechado, cada painel apresenta abordagens criativas.
Recomendo este livro a professores de todos os níveis de escolaridade, a estudantes de literatura, a escritores e aspirantes a escritores, aos país de crianças em idade escolar, a bibliotecários e quaisquer outros profissionais da área com responsabilidade na promoção da leitura junto da população.

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Há muito tempo, acho que desde o início da licenciatura, que conheço o nome Zigmunt Bauman, por causa da obra Amor Líquido, mas só no mês passado finalmente peguei num livro seu: Confiança e Medo na Cidade. A minha visita à biblioteca da FLUL coincidiu também com alguma inquietação que senti em relação aos últimos acontecimentos deste ano - a vaga de refugiados na Europa e os ataques terroristas em Paris - por isso tentei encontrar leituras que me ajudassem a esclarecer essa inquietação.

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No final, atribuí 5 estrelas a Confiança e Medo na Cidade de Zigmunt Bauman:

Depois dos ataques terroristas no dia 13 de Novembro de 2015, depois da chegada de milhares de refugiados ao espaço europeu, muita é a agitação na cidade, tanto no território quanto no meio virtual. Por isso, tenho investido algum do meu tempo a reflectir sobre o que se tem escrito e dito sobre o assunto: o que deveremos fazer? Devemos acolher os refugiados ou reenviá-los para os seus países de origem? E qual a reacção mais apropriada, perante a ameaça terrorista? Terá a chegada de refugiados à Europa criado condições propícias à chegada simultânea de terroristas?
Com este Confiança e Medo na Cidade, pude articular algumas conclusões em que já tinha pensado mas que Zygmunt Bauman apresenta de forma sistematizada. Os temas mais significativos são a relação com o "outro", com o estrangeiro, a organização e planeamento do território da cidade e a vigilância permanente.

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Últimas leituras - "How To Be Idle"

por BeatrizCM, em 24.07.15

Chegou o dia em que posso dizer que li um livro recomendado pelo meu namorado. Sei que parece uma tolice, mas adoro a ideia de podermos partilhar os dois um interesse, como é o caso dos livros (que é o meu maior interesse, e um dia espero também podermos partilhar o interesse pela música, que é o maior interesse dele). How To Be Idle (tradução aproximada: Como Ser Ocioso) de seu nome, de origem britânica, assinado por Tom Hodgkinson (o meu novo ídolo no mundo dos trabalhadores freelancers), desafia muitos dos dogmas da nossa sociedade. Demorei a lê-lo (de Fevereiro a Julho, salvo erro), mas valeu a pena deixar algumas ideias a marinar durante estes meses, antes de avançar mais na leitura!

 

Já agora, uma vez que os livros do Book Depository demoram quase um mês a chegar, decidi ler este How To Be Idle em formato e-book, por ser mais prático e rápido de obter. O ficheiro PDF é facilmente encontrado através dos motores de busca, por isso façam-se ao bife! Em breve, escreverei qualquer coisa sobre a leitura de e-books - hoje não é o dia, mas prometo que fica para os próximos dias.

 

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 Crítica no Goodreads a How To Be Idle, do ocioso Tom Hodgkinson (a que atribuí 4 estrelas):

Quando o meu namorado me recomendou How To Be Idle, julguei que este seria "mais um livro" constituído por meia dúzia de teorias parvas anti-capitalistas, uns quantos bitaites a elogiarem o ócio e a preguiça.
No entanto, logo a partir das primeiras páginas, percebi que me havia enganado. How To Be Idle é, principalmente, um livro que nos apresenta teorias fora da caixa e que nos obriga a pensar sobre a economia e história mundial e sobre a história da economia - não só apresentando a opinião do seu próprio autor, como também de muitos outros, desde filósofos da Grécia antiga, até filósofos contemporâneos, passando pelos medievais e pelos iluministas.
Será que o mercado de trabalho sempre se estruturou do modo que conhecemos? Que hábitos de lazer adoptaram os indivíduos ao longo dos tempos? Que outras formas de equilibrar trabalho/emprego com o ócio é que existem? E qual a diferença entre trabalhar e ter um emprego? Estas são algumas questões que, surpreendentemente, vi respondidas.
Outra característica surpreendente deste livro é a sua sustentação teórica muito sólida. Não são deixadas pontas ao acaso. Os argumentos são todos muito fortes e nota-se que o autor, Tom Hodgkinson, é um homem culto e que leu imenso para poder escrever How To Be Idle.
A única razão que encontro para atribuir 4 estrelas em vez de 5 a este livro é tê-lo achado demasiado extenso e extensivo nalguns capítulos que, me pareceu, caíram na redundância e no exagero de citações de outros autores - mas trata-se apenas de uma preferência pessoal pelo que é sucinto e directo

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Últimas leituras - "The Four Loves"

por BeatrizCM, em 11.01.15

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Primeiro livro totalmente lido em 2015: check!

Continuei na onda "C. S. Lewis", em continuidade com 2014, mas talvez este seja agora o último livro que hei-de ler do mesmo autor antes de acabar outros que, entretanto, já iniciei no novo ano. The Four Loves é um livro pequenino de ensaios, dividido em 6 capítulos, mas não se deixem enganar pelo tamanho (128 páginas nesta edição em inglês), pois tem muito conteúdo para ser assimilado. Por isso, são capazes de ter de folgar três tardes inteiras até o acabarem, para o ler devidamente, com atenção, e apreciar a genialidade da escrita e da opinião de Lewis.

Para variar, segue-se a minha crítica no Goodreads:

À medida que fui lendo The Four Loves, tentei ir anotando num caderno todas as passagens que achava interessantes e dignas de serem destacadas. Por isso, logo nas primeiras páginas, tive de começar a conter-me e pensar que não podia copiar todo o livro, que para isso comprava um exemplar para mim (aquele que li pertence a uma professora). Esta situação representa o quão adorei ler The Four Loves, o quão quente me deixou o coração e a alma, o quão verbalizou muitas das opiniões que partilho com C. S. Lewis, mas que nunca conseguiram ser exprimidas por mim, pelo menos de um modo tão claro. As definições de amizade, amor romântico, afeição/carinho e caridade/bondade não podiam ter sido melhor atribuídas do que por este escritor e pensador magnífico.
As referências a Jesus Cristo e à religião cristã são frequentes, mas qualquer pessoa consegue ler este livro e identificar-se com o que Lewis defende, seja qual for a sua crença ou mesmo que seja ateia ou agnóstica. Afinal, a base cultural ocidental reside, em grande parte, no cristianismo, partilhando-se valores que são inerentes à nossa educação e instrução, mesmo que seculares.
Só o último capítulo, Charity, me pareceu um pouco confuso, talvez pelas suas muitas referências a Deus, à comparação do Seu amor com o amor humano e à transcendência depois da morte. Acabei por não me identificar tanto com estes temas.

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Tenho andando tão apertadinha de tempo ultimamente, que até me tenho esquecido de partilhar algumas das minhas reviews do Goodreads acerca de livros que tenho lido para a faculdade. Por isso, pedindo desculpa por me ter desleixado e ter-vos privado de tão honrosas críticas (ou não), ei-las!

 

ELOGIO DA LOUCURA - lido para Cultura Renascentista

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Esta foi uma leitura curta, mas cheia de conteúdo. Erasmo de Roterdão é considerado um dos maiores pensadores do início do Renascimento e, pelo menos a julgar por este livro, uma "pequena" lembrança dedicada ao seu amigo Thomas Moore, era um mestre da palavra e merece todas as honras que lhe são dedicadas nesse aspecto. Em cerca de 150 páginas, num registo informal e provocador, encarna o discurso de uma Loucura que pensa e denuncia os vícios da sua sociedade (séc. XV/XVI), que pelos vistos são bastante semelhantes aos da sociedade actual.
Em suma, impõem-se as questões "quem é realmente louco?, quem pode ser considerado como tal?, a loucura é obrigatoriamente negativa?, não somos todos um bocadinho loucos e não precisamos de um pouco de loucura na nossa vida?, não há piores coisas do que a loucura com que nos devamos preocupar?".

 

 

DEATH OF A SALESMAN - lido para Inglês C1.2

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"USA mentality in a nutshell." Esta peça de tetro é uma verdadeira pérola para quem quer entender melhor a atitude de quem perseguia o famoso "American Dream" em meados do século XX, quais as suas implicações e consequências a nível pessoal e familiar - tudo isto retratado num exemplo prática, neste caso no lar do vendedor Willy Loman, um "salesman" que almejou bastante na vida, sem alcançar nem metade daquilo que desejava alcançar. Nem colocando todas as suas expectativas nos filhos, em particular em Biff, conseguiu que eles fossem muito bem-sucedidos na sua vida adulta e vive um período de "pré-reforma" bastante conturbado.
Adorei ler este livro, pela sua simplicidade em descrever a cultura norte-americana em pouco mais de 100 páginas.

 

 

BEOWULF - lido para Cultura Medieval

 

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I did not find "Beowulf" as interesting or rich as the greek or latin epic stories. However, it is a great narrative for those who, like me, want to know more about the nordic invasions and settlement, that are in the genesis of countries such as the UK, Sweden, Finland or Denmark. Summarily, "Beowulf" reveals a lot of historical, cultural and mythological curiosities.

 

 

WHO GOES THERE? (em ebook) - lido para Ficção Científica e Fantasia de Expressão Inglesa

 

 

One of the first masterpieces that is in the origin of science fiction in the begginning of the 20th century. I understand why, given the fact that it is maybe the first book making reference to aliens and how such forms of life interact with human beings, even if only inside our heads, the limits of humans and the science we create.
I enjoyed this story, even though it is hard for non-native English speakers to know each and every word Campbell uses. It is full of descriptions, but also dialogues, which enriches the narrative and makes readers' experience more pleasant.

 

 

***

[E, sinceramente, não me lembro qual costuma ser o meu critério para escrever umas reviews em inglês e outras em português.]

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Últimas leituras - "A Experiência de Ler"

por BeatrizCM, em 28.12.14

Como cheguei a contar, estou a fazer um trabalho acerca d'As Crónicas de Nárnia e, por isso, andei à procura de algumas outras obras de C. S. Lewis para o completar. Felizmente, tenho a sorte de uma das minhas professoras ser uma grande admiradora e entusiasta do autor e ter-me emprestado para aí uns sete livros seus. Um deles foi este, A Experiência de Ler, que, apesar de não ter particularmente que ver com o tema que estou a tratar no trabalho, chamou-me a atenção e li-o na mesma, como leitura recreativa.

 

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Adorei ler A Experiência de Ler (passe-se a expressão, não é?) e recomendo a todos aqueles que quiserem conhecer a opinião de um escritor de primeira categoria, admirado por esse mundo fora, acerca de livros, e mais livros, e mais livros - obras de todos os tempos, não só modernas. É uma colecção de ensaios muito bem articulados que, para os amantes de literatura e crítica literária, se torna imperdível.

Crítica que deixei no Goodreads:

 

Já me tinha colocado algumas questões acerca do que definirá boa e má literatura, bons e maus leitores. Ao ler este livro obtive algumas respostas a essas perguntas que tinha em mente e C. S. Lewis tornou-se quem mais me ajudou a arrumar as ideias. Não é que eu não tivesse já pensado nalgumas das definições e pensamentos que propõe acerca do assunto, mas clarificou-me e categorizou aquilo que me faltava categorizar, proporcionando-me uma experiência elucidativa como há algum tempo não tinha.
Recomendo a quem pretende saber mais acerca de crítica literária, conhecer mais autores - sugeridos por Lewis - e perceber melhor o que vai na cabeça de um escritor no seu papel enquanto leitor (bem, e um pouco enquanto escritor ele mesmo).

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Minha boa gente, a edição da Feira do Livro de Lisboa de 2014 foi muito bem aproveitada - pelo menos, no que toca à minha primeira visita, porque talvez ainda lá apareça mais uma ou outra ocasião. Adorei os preços e o ambiente estava muito fixe. De um lado, as chancelas da Bertrand; do outro, as chancelas da Leya. Dos dois lados, várias editoras independentes e diversos alfarrabistas. Principalmente nos stands da Leya, havia imensas promoções e livros dos 2€ aos 4€ (e ainda deve haver, suponho): romances de cordel, principalmente, mas também consegui arranjar as minhas pechinchas menos "cor-de-rosa". Nos stands da Bertrand, aconselho muito a "Hora H", das 22h às 23h, de 2ª a 5ª-feira, razão pela qual está prometido um regresso, muito em breve, ao Parque Eduardo VII - durante essa hora, certos livros marcados com uma etiqueta cor-de-laranja das chancelas da Bertrand ficam a 50% ou 70%, e eu quero imenso trazer alguns José Luís Peixotos, entre outros que me chamaram a atenção!

O pior desta FLL é não se conseguir encontrar literatura estrangeira não traduzida, o que é uma pena, porque, se esses livros já são bem mais em conta do que as respectivas traduções para português, imagine-se com os descontos especiais de feira! O melhor aspecto a destacar é a organização dos stands, tanto os dos grandes grupos, como os dos pequenos. Os preços também estão especialmente baixos - não me lembro de estarem assim no ano passado.

 

Deixando-me de conversa fiada, as cifras falam por si: gastei APENAS 16€ e comprei 5 livros, dois dos quais para oferta (2€ cada), que não mostrarei aqui porque as aniversariantes poderão estar a ler.

 

 

Uma História do Mundo Depois do 11 de Setembro, Dominic Streatfeild - 3€ (Leya) - a 16€ e 18€ fora da FLL

 

 

A Consciência e o Romance, David Lodge - 2€ (Leya) - a 5€ fora da FLL

 

 

Cartas de Amor de Fernando Pessoa a Ofélia Queiroz - 9€ (livro do dia na Bertrand), outros preços na imagem

 

Normalmente, se quero saber se um livro vale a pena o investimento, consulto a média das avaliações e comentários nas respectivas páginas do Goodreads. Assim, não corro o risco de cometer um erro ao comprar livros que não são realmente bons e, claro, do meu agrado. Dito isto, acho que a minha primeira visita à FLL 2014 rendeu que se valeu!

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Fyodor "pechinchas" Books

por BeatrizCM, em 17.03.14

Ainda não conhecem a Fyodor Books? Já ouviram falar desta grande lojinha, mas nunca lá meteram os pés? Ai, gente, apressem-se, que vale mesmo a pena! Inspirada na ideia das livrarias americanas, a Fyodor vende livros para todos os gostos, coisas mais rasca e coisas mais pró-intelectual, quase tudo ao mesmo preço e sem grandes complicações pelo meio. A pequeeeena livraria fica na Baixa de Lisboa, numa escadaria amorosa que se chama Calçada Nova de S. Francisco, ali como quem vai para o Teatro de S. Carlos. E quando digo que é pequeeeena é porque é mesmo pequeeeeeeeeeeeeeeeena, porque já vi casas-de-banho maiores do que esta livraria. Mas não faz mal, sabem? É que as estantes estão cheias de livros (e de pó - alérgicos como eu, tomem cuidado), tanto novos quanto velhos. E os preços? 3€ um livro, 5€ dois livros. Ou 5€ um livro, se for daqueles mesmo bacanos. Em contrapartida, também há outros que custam apenas 0,50€ (sim, sim, cinquenta cêntimos, leram bem).

 

(Fotografia daqui)

 

Até agora, tem-me faltado o tempo (e o orçamento, se é que me entendem) para passar mais vezes por lá, mas já fiz a minha visita de inauguração. Através do Facebook, vi que tinham um livro escrito por uma das minhas professoras preferidas do 1º semestre, ilustre Teresa Cadete, ou apenas "a Cadete", então vi-me mesmo forçada a ir buscá-lo, coitadinha de mim. E cá está ele, pertencente ao tal lote dos 5€, mas novo custa 25€. É que nem me queixo!

 

 

 

Coisa mai' linda, quando é que terei tempo para te ler? Ai, vida de trabalhadora-estudante, a quanto obrigas!

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