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Adorei In Cold Blood. Foi o professor do curso que fiz recentemente no Cenjor, acerca de Textos de Não Ficção, que mo recomendou, por ser considerado o livro que fundou o jornalismo narrativo. E porque Truman Capote (que, vim a descobrir, também é o autor de Breakfast at Tiffany's) era um génio da escrita. Seja como for, depois da provocação que o professor me fez, por ainda não conhecer tal obra, não resisti. Comecei a lê-la nesse mesmo dia, depois de a ter requisitado na biblioteca da faculdade. Coincidiu até com o meu objectivo anual de diversificar os meus hábitos de leitura, experimentando mais géneros literários que, caso não fizesse um esforço inicial, não consideraria ler - neste caso, In Cold Blood constitui um relato de um crime hediondo de uma família inteira.
Uma vez que o exemplar que requisitei já nem tinha capa exterior com título, acabei por não lhe tirar uma fotografia, como já é costume. Seja como for, isso é o menos importante, e segue-se a crítica que costumo deixar no Goodreads. Atribui 5 estrelas a esta leitura.
Em primeiro lugar, este foi um dos melhores livros que já li, tendo em conta a qualidade narrativa, a pertinência da abordagem do autor ao tema e também à exploração detalhada de cada personagem, factores decisivos para a riqueza deste relato ao caso de um dos homicídios colectivos mais falados nas décadas de 1950 e 1960.
Ainda que um pouco influenciada pela opinião alheia, de professores e colegas, uma vez que In Cold Blood é considerado o primeiro grande livro de não-ficção/jornalismo literário, penso que, no fina, acabei por descobrir sozinha tudo o que faz dele uma narrativa detalhada e profunda, até tendo em conta as extensas descrições, depoimentos e momentos de introspecção recriados.
Capote revela grande mestria em equilibrar o estilo jornalístico, factual, com o recurso a técnicas da escrita de ficção - analepse, prolepse, diálogos. Há, de facto, uma utilização exemplar dos mesmos.
Apesar de o género policial na literatura não ser o meu favorito, dei por mim a devorar páginas atrás de páginas para descobrir o que se passara ao certo com os Clutter ou Dick e Perry. Neste aspecto, principalmente para quem não investigou o caso ou procurou informação sobre ele anteriormente, as técnicas de escrita de ficção de Capote quase nos levam a imaginar o enredo como se ele não tivesse acontecido na realidade (no bom sentido, uma boa conquista, digo eu).
Em último lugar, mas não menos importante, o elemento de coesão, organização e estrutura da narrativa é igualmente um dos aspectos mais fortes a realçar. Com tanta informação disponível para ser tratada, poderia haver um risco de desleixo; felizmente, não foi o caso.
Óptima reflexão entre o Bem e o Mal!
Os primeiros livros que li totalmente em inglês foram os Diários da Princesa. Do 1º ao 10º, passando por aqueles mini-livros do género The Princess Diaries VII and a Half (não publicados em Portugal), saquei-os todos na Internet (sim, eu faço pirataria de livros há meia década) e estreei-me a ler PDFs. Foi a única vez na minha vida em que li resmas de páginas no computador (tudo somado, para cima de 2500, de certeza), mas The Princess Diaries proporcionaram-me um Verão excelente aos 14 anos.
Por isso, como já referi, é sempre com muito gosto que apanho algum diário, seja ele qual for, em promoção. Aconteceu apanhar o The Princess Diaries VI - Sixsational há uns dias e fiquei derreada de feliz. Li-o desirmanado dos outros, mas quero lá saber - valeu a pena!
Como sempre, esta foi a crítica que deixei no Goodreads ao The Princess Diaries VI:
Li toda a colecção de The Princess Diaries há imensos anos, em formato digital, mas de vez em quando regresso lá. No entanto, depois de adquirir o volume Sixsational numa promoção, nunca pensei emocionar-me tanto ao relê-lo. Não se tratou daquela emoção que me fez chorar baba e ranho, mas sim aquele que me deixou em modo de introspecção, a pensar em como tanta coisa mudou na minha vida (graças ao crescimento, obviamente), enquanto os Diários da Princesa serão eternos e representarão sempre uma parte dela. A princesa Mia continuará sempre na sua vida muito atarefada e dramática de adolescente/jovem adulta, e continuará a fazer indefinida e intemporalmente as delícias de quem a conheceu noutros tempos e a revisita com muito carinho.
Acho que sempre irei reler e relembrar as dúvidas, a ansiedade, os problemas, as loucuras, as futilidades e, por vezes, as imaturidades de Amelia Thermopolis Renaldo com grande agrado, divertimento e, de vez em quando, vontade de lhe dar uma chapada a ver se ela acorda.
Agora a sério: oh Mia, tanto drama só por causa de "Doing It" com o teu namorado super inteligente e - imagino eu - podre de giro? Eh pá, se eu já não soubesse que vocês irão sobreviver a todas as vossas crises, até ficaria super chateada.
(Já agora, From the Notebooks of a Middle School Princess será lançado em Maio e Royal Wedding: A Princess Diaries Novel será lançado em Junho!)
Uma pessoa pensa "é este ano que vou deixar de comprar livros compulsivamente" e pimbas, logo dois livros novos na segunda semana de 2015. Mas pronto, calma lá com os calores, que cada um só custou 1€.
Nunca notei em anos anteriores, mas parece que a Fnac também tem uma época de saldos loucos para os livros. Nunca me passou pela cabeça que tal acontecesse, sabia apenas que faziam promoções em CDs e DVDs, mas fiquei bastante satisfeita e comecei logo a revistar todos os montinhos e prateleiras de livros, a ver se alguma coisa compensava o preço (com a ajuda da aplicação do Goodreads, em busca de boas avaliações e críticas).
Pessoalmente, nem todos os livros que a Fnac está a vender a 1€ valeram a pena a minha atenção. Para já, eram todos em inglês, e eu já tenho tido a minha quota parte de línguas estrangeiras nos últimos tempos, ainda tenho imensos livros em inglês por ler e o que me tem faltado mais são leituras em português. Por outro lado, também se tratavam, muitas das vezes, de romances de faca e alguidar, muitos deles envolvendo vampiros ou dramas familiares. (Atente-se que não deixava de haver bons livros, porque os havia, garanto-vos!)
No fim, avaliando igualmente livros com outros preços de promoção (3€ a 10€, mais ou menos), acabei por trazer apenas The House of Silk da Fnac do Colombo e The Princess Diaries VI - Sixsational da Fnac dos Armazéns do Chiado. Trouxe o primeiro, que é uma espécie de adaptação dos Sherlock Holmes da Agatha Christie, porque prometi a mim mesma que iria ler um policial este ano, por nunca ter lido nada do género até ao fim e porque é escrito por um dos criadores da série Midsommer Murders, que eu adoro. Quanto ao segundo, acho que já referi que The Princess Diaries foram apenas os livros mais importantes para mim há alguns anos - e o bichinho continua cá, pelo que vim a confirmar ao devorar grande parte do Sixsational em poucos dias, pelo meio de testes, trabalho e mais umas quantas leituras.
Seja como for, dêem uma olhadela, pois há grandes achados nas promoções da Fnac, entre 1€ a 10€. Ai, se eu tivesse mais dinheiro disponível para música, filmes e livros...! Ai, ai!
Comecei a ler porque aprendi a gostar de livros desde que era uma criatura minúscula sentada num bacio e tinha uma data de livros daqueles que se abrem e têm figuras em relevo que saltam para fora das páginas, com as histórias infantis que a Disney e Hollywood continuam a insistir em adaptar para o cinema (Cinderela, O Gato das Botas, Capuchinho Vermelho, etc etc). Aliás, desde o berço que não me lembro de alguma vez ter passado sem livros, mesmo quando ainda nem sabia ler, ou pior, falar. E, caso eu me esqueça que a minha adoração por livros vem desde as fraldas, há fotografias e pessoas que já eram seres conscientes nessa altura que comprovam que eu sempre gostei deles.
Durante a primária, até depois de aprender a ler, chegava a obrigar os meus pais a comprarem-me livros que eu acabava por não ler, simplesmente porque EU SEMPRE GOSTEI DE LIVROS (já tinha referido?). Só o facto de os ter já me deixava satisfeita e ainda tenho montes de bandas desenhadas do Astérix, do Lucky Luke, dos Marsupiais e do Tintin por ler (para aí 75℅ deles). Infelizmente, também tinha imensos livros d'Os Cinco, mas fui bestialmente estúpida e dei-os já não me lembro a quem - tenho saudades.
Quanto aos calhamaços, devo ter acordado para eles por volta daquela Feira do Livro a que fui, talvez aos 10 ou 11 anos (uma de tantas), quando a minha avó disse que eu podia escolher um livro qualquer para levar e eu escolhi aleatoriamente o Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Comecei a lê-lo, tomei o vício e não descansei durante os dois ou três anos seguintes, enquanto não tive a colecção completa, incluindo o sexto e o sétimo volume que ainda nem tinham saído na altura.
Depois do Harry Potter, e pelo meio do Clube das Amigas e os livros do Artur e os Minimeus, vieram os The Princess Diaries, que, mais uma vez, coincidentemente, comecei pelo terceiro volume. Como comprar a colecção toda seria muito caro, descobri o mundo da pirataria online e saquei os volumes que me faltavam... em Inglês. E foi assim que comecei a ler na minha primeira língua estrangeira.
Pouco depois, deu-se início à febre Twilight e grande parte das aulas do meu 9°ano são uma amálgama de lembranças cheias de nevoeiro, memórias distantes, porque eu as passava quase todas em Forks, a tentar descobrir quando é que o Edward e Bella iam finalmente "para a cama". Ainda por cima, eu era a pioneira da turma a desbravar os livros do Crepúsculo, graças a uma colega que me emprestava os livros, pelo que a minha leitura representava os interesses de toda essa turma, maioritariamente constituída por meninas adolescentes a rebentar de hormonas. Ironia das ironias, o último volume foi lançado nas últimas semanas de aulas e só nele é que os ditos cujos foram "para a cama". Nunca consegui avisar as minhas colegas a tempo. Devo sublinhar que ler durante as aulas não me prejudicou em nada, porque acabei o 3° ciclo com 5 a tudo, excepto um 4 a Educação Física.
Aqui pelo meio impõe-se um interregno, pois eu própria quis começar a descobrir se podia fazer da minha vida um romance da Nora Roberts (foi uma época deprimente, pois foi). Correu mal e quase se ia tornando um romance da Jodi Picoult ou do Nicholas Sparks.
A seguir a essa fase, descobri a biblioteca da Junta de Freguesia e da escola secundária e, dentro delas, os romances de faca e alguidar, nomeadamente aqueles que deram origem a comédias e dramas românticos que foram sucessos de bilheteira na década passada.
No entanto, os romances levezinhos foram dando lugar à vontade de experimentar outros géneros, outros tipos de escrita e outros autores. Lá para o final do secundário, iniciei-me nos "autores sérios", principalmente José Saramago e Haruki Murakami, a quem devo a árdua tarefa de me abrirem os olhos para o mundo que ainda tinha e ainda tenho por explorar na cena literária.
Depois, entrei na faculdade, fui obrigada a sair da zona de conforto da ficção e a entrar no ensaio e no comentário. Comecei a ler livros de filosofia e de cultura, de história e linguística. Adaptei-me surpreendentemente bem.
Neste momento, ando a vaguear por aí, sem rumo bem definido. Só sei que continuo a ler todos os estilos e géneros de livro que enumerei, mesmo aqueles que me enchiam as medidas quando era um mero saco de sentimentos exultantes e pululantes, ansiando aventuras que me roubassem o coração e me arrebatassem a alma... Sou é mais picuinhas.
E nunca deixei de gostar de capas bonitas!
Fonte: The Reading Room
AH, adoro saber que o amor aos livros e a tudo o que de bom eles trazem para a nossa vida se vai espalhando e tornando viral. A mensagem vai chegando a cada vez mais pessoas, conquistando cada vez mais "território", qual evangelização literária, e até grandes personalidades como Mark Zuckerberg (criador do Facebook, para os mais desatentos) já se propõem a desafios literários para 2015. Diga-se de passagem que os desafios que lhe propuseram também me caíram no goto e vou pensar em seguir um pouquinho essas ideias.
O que interessa é desmistificar a ideia de que ler é uma seca e, se indivíduos com relevância para o público derem o exemplo, pode ser que a nova geração (a minha e as que se seguem) - mais ligada à Internet, ao formato digital e à cultura de digestão rápida - se volte a entusiasmar com o tradicional bloco de papel, que é tanto mais do que isso.
Já agora, não se esqueçam de visitar a página que o Mark criou, A Year of Books. Já a fui espreitar e promete criar o bichinho dos livros em muita gente - até já foi lá deixada a crítica ao primeiro livro do ano!
Em Fevereiro, tentarei obter, finalmente, o DALF (diplôme approfondi de langue française) para ser certificada com o nível C1 em francês. Por isso, desde 2013 que tenho andado a tentar ler cada vez mais livros em francês, para praticar e não enferrujar - além de ter aulas de três horas todos os Sábados de manhã. Afinal, já tenho mais do que anos de estudo suficientes para ler em francês sem problemas.
Assim, em 2014 Chien de Printemps foi o segundo romance que li totalmente em língua francesa. Aproveitei o facto de o autor, Patrick Modiano, ter sido o vencedor do Prémio Nobel da Literatura deste ano e, ainda por cima, eu ter ido a Bruxelas e visitado a livraria Filigranes - logo, ter tido acesso a imeeeensos livros franceses ou, pelo menos, escritos na língua - para procurar livros pequenos, mas bem escritos que me motivassem a aprofundar conhecimentos na minha segunda língua estrangeira (a primeira é o inglês e a terceira é o espanhol).
À medida que ia lendo, devagar, devagarinho, à medida que ia arranjando minutos livres, fui pegando no Chien de Printemps. Só as últimas 50 páginas foram lidas de empreitada, tal a vontade de as terminar. Foi a minha última leitura integral de 2014!
Esta é a minha opinião:
Primeiro aspecto a destacar: adorei a escrita de Modiano. Apesar de ter lido o livro em Francês, na sua língua original, não tive qualquer dificuldade em apreciar o seu estilo fluído, introspectivo, com parágrafos e capítulos curtos e diálogos na quantidade certa - pelo menos, no que toca a esta obra. A dimensão do livro (120 páginas) também incentiva o leitor a terminar a leitura mais rapidamente.
Quanto ao tema, acho que é abordado de uma maneira um pouco confusa. Com tantas analepses e prolepses, o leitor menos atento é capaz de se perder na narrativa. É certo que o narrador está a contar cenas do seu passado, mas por vezes este confunde-se com o passado do outro protagonista, Francis Jansen - e desconfio que tenha sido mesmo esse o objectivo de Modiano (quem já tiver lido "Chien de Printemps" há-de perceber a conveniência de tal suposta falha).
Excelente leitura para estudantes de Francês que nunca tenham lido um livro completo escrito nesta língua - ideal para principiantes, pela sua pequena dimensão, vocabulário e formas verbais não muito diversificados ou complexos.
Como cheguei a contar, estou a fazer um trabalho acerca d'As Crónicas de Nárnia e, por isso, andei à procura de algumas outras obras de C. S. Lewis para o completar. Felizmente, tenho a sorte de uma das minhas professoras ser uma grande admiradora e entusiasta do autor e ter-me emprestado para aí uns sete livros seus. Um deles foi este, A Experiência de Ler, que, apesar de não ter particularmente que ver com o tema que estou a tratar no trabalho, chamou-me a atenção e li-o na mesma, como leitura recreativa.
Adorei ler A Experiência de Ler (passe-se a expressão, não é?) e recomendo a todos aqueles que quiserem conhecer a opinião de um escritor de primeira categoria, admirado por esse mundo fora, acerca de livros, e mais livros, e mais livros - obras de todos os tempos, não só modernas. É uma colecção de ensaios muito bem articulados que, para os amantes de literatura e crítica literária, se torna imperdível.
Crítica que deixei no Goodreads:
Já me tinha colocado algumas questões acerca do que definirá boa e má literatura, bons e maus leitores. Ao ler este livro obtive algumas respostas a essas perguntas que tinha em mente e C. S. Lewis tornou-se quem mais me ajudou a arrumar as ideias. Não é que eu não tivesse já pensado nalgumas das definições e pensamentos que propõe acerca do assunto, mas clarificou-me e categorizou aquilo que me faltava categorizar, proporcionando-me uma experiência elucidativa como há algum tempo não tinha.
Recomendo a quem pretende saber mais acerca de crítica literária, conhecer mais autores - sugeridos por Lewis - e perceber melhor o que vai na cabeça de um escritor no seu papel enquanto leitor (bem, e um pouco enquanto escritor ele mesmo).
Pela altura em que estiverem a ler isto, já o Natal terá passado. Felizmente, espero eu! Não pude publicar esta review antes porque seria demasiado suspeito. Afinal, esta foi a minha prenda de Natal para o Ricardo e, se ele tivesse reparado por aqui que eu tinha lido o Bro Code, a surpresa acabaria aí com certeza. Ele é muito perspicaz e um fã acérrimo dos meus blogues (por isso é que teve direito a uma prenda tão engraçada) e provavelmente iria logo perguntar como raio tinha eu arranjado um Bro Code, que ele se calhar nem sabia que isso existia, quereria saber se se encontrava na Internet... Mas não, o dele veio do Book Depository.
E pronto, o Bro Code é bestial. Lê-se para aí em duas horas, é uma prenda engraçada para oferecer aos companheiros e amigos deste mundo e, mais importante do que tudo, aponta uma estatística a dizer que as hottest chicks são as half asian chicks. Dah, óbvio.
Agora a sério, esta foi a minha opinião acerca do Bro Code no Goodreads.
Melhor é impossível. Concretiza aquilo a que se propõe - uma lista de regras a cumprir numa relação entre "bros" (companheiros, amigos). Tem talvez algumas referências intrinsecamente norte-americanas, mas é fácil imaginar exemplos na nossa própria cultura.
É uma leitura ainda mais engraçada de estivermos familiarizados com a série "How I Met Your Mother" e a personagem Barney Stinson. Levamos cerca de 1h30, 2h a ler todo o livro.
Os acabamentos gráficos são excelentes, com a capa trabalhada, em relevo e com a fotografia do Barney a sobressair noutro tipo de material, e com a impressão das páginas (já agora, em papel reciclado) a imitar um manuscrito.
Normalmente, quando fazemos listas destas, sugerimos sempre livros que ainda não tenhamos adquirido, que nos chamam a atenção nas prateleiras das livrarias e dos supermercados, que muitas vezes só o fazem simplesmente porque (ainda) não os temos.
No entanto, na minha lista de livros para ler em 2015, destaco somente para aí 1/4 da minha biblioteca pessoal, que não tive oportunidade de ler até ao momento. Dado que uma das minhas resoluções literárias para 2015 é parar de comprar tantos livros, sem ter lido os que tenho em casa, penso que faz todo o sentido promover uma leitura mais económica, financeiramente falando (e, se me apetecer muito qualquer coisa diferente, vou à biblioteca e acabou-se a conversa). Afinal, o que há a esperar de uma Leitora Hiperactiva Anónima (LHA), também um pouco Compradora de Livros Inquieta (CLI, um novo termo a reter para futuras referências neste blogue)? As pessoas têm de se adaptar às situações, não é verdade?
Deste modo, fiz o montinho de livros que a fotografia de cima mostra, alguns dos quais já foram aparecendo por aqui nos últimos tempos. Até lhes vou dedicar uma secção especial na estante, para mais depressa os alcançar quando chegar a altura certa (ou seja, quando tiver um pedacinho de tempo livre de estudos ou trabalho). Ainda há outros tantos a serem lidos, mas achei que este seria um montinho realista, de "apenas" 16 livros - representando 4 línguas e muitos géneros literários, desde a autobiografia até à ficção mirabolante, passando pela crónica histórica e pelo romance de faca e alguidar - que constituem um objectivo congruente com a minha disponibilidade e personalidade.
Finalmente, também vos desafio a fazerem um montinho com livros para ler em 2015, mas que já façam parte da vossa biblioteca pessoal, e a partilhá-lo com a blogosfera, tal como eu fiz. O que acham da ideia? =)