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2016: ano de releituras

por BeatrizCM, em 18.12.15

Desde 2013 que dediquei o meu tempo de leitura a primeiras leituras, talvez por culpa do Goodreads, que ainda só contabiliza uma por livro. Durante três anos, devo ter relido qualquer coisa apenas uma ou duas vezes. Por isso, decidi que 2016 vai ser um ano de releitura, mais do que de leitura. Parece-me muito oportuno, uma vez que, prestes a terminar a licenciatura, tenho imensa curiosidade em saber até que ponto a minha perspectiva sobre alguns dos meus livros preferidos de todo o sempre se terá alterado.
Depois de ter aprendido tanto sobre literatura e sobre livros em geral, continuarei a ver os livros com os mesmos olhos, achá-los-ei ainda mais ricos ou virei a sofrer desilusões graves - por, desta vez, já os compreender melhor, por me escaparem menos pormenores?

 

2016 será o ano para a redescoberta dos livros que me marcaram. E para vocês?

 

Deixo-vos as duas listas provisórias do que pretendo ler e reler no próximo ano (sujeitas a desvios e alterações, evidentemente).

 

Para reler:
Eneida - Virgílio
Ilíada- Homero
Odisseia - Homero
A Promessa da Política - Hannah Arendt
O Complexo de Portnoy / Portnoy's Complaint (ainda não sei se releio a tradução da Dom Quixote ou se encomendo a edição original) - Philip Roth
Onze Tipos de Solidão - Richard Yates
Formar Leitores para Ler o Mundo - vários
Not for Profit - Martha Nussbaum
Educação Intercultural e Aprendizagem Cooperativa - María José Díaz-Aguado


Para ler:
The Picture of Dorian Grey - Oscar Wilde
Walden - Henry David Thoreau
Charlie and the Chocolate Factory - Roald Dahl
Ulysses - James Joyce
The Hobbit - J. R. R. Tolkien
Community - Zigmunt Bauman
Seara de Vento - Manuel da Fonseca
Mau Tempo no Canal - Vitorino Nemésio
O Crime do Padre Amaro - Eça de Queirós
O Regicida - Camilo Castelo Branco
Manual da Pintura e Caligrafia - José Saramago
A Literatura Ensina-se? - Carlos Ceia
O Leopardo - G. Tomasi de Lampedusa
O Existencialismo é um Humanismo - Jean Paul Sartre
Cien Años de Soledad - Gabriel García Márquez
Vivir Para Contarla - Gabriel García Márquez

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Amor, companheirismo e livros

por BeatrizCM, em 30.09.15

Ter uma cara-metade que gosta de ler enche-me o coração. E enche-me a mente, esta mente sequiosa de conhecimento e novos horizontes - nem que os alcance via relatos alheios.

Quando começámos a namorar, ele não era de leituras. Dizia que era possível aceder à mesma informação via filmes, documentários, material audiovisual and so on. Dizia que era possível uma pessoa cultivar-se de igual forma sem pegar num livro.

Isto foi há três anos.

Hoje em dia, ele lê bastante e... com qualidade! Lê autores de todos os tempos, muita filosofia, muita política. Recentemente, começou a aventurar-se na ficção, depois de ter descoberto o prazer da leitura através da escrita ensaística.

Hoje em dia, já sabemos os dois que o discurso do livro é tão importante (ou mais, digo eu) quanto os outros todos. E o que me enche mesmo, meeesmo o coração, de forma absolutamente definitiva, é ter alguém que partilhe este gostinho comigo, que me recomende leituras e eu a ele. Que perceba o valor do conteúdo de um livro e que aprecie olenquanto objecto material (não apenas imaterial) de igual forma.

Amor, companheirismo e livros - uma combinação imbatível!

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Dispersão de interesses literários

por BeatrizCM, em 27.09.15

Parece que tenho umas preferências literárias esquizofrénicas. Diz a Sofia que a minha selecção não lembra ao diabo - salvo seja.

De facto, quando penso nos livros que tenho lido no último ano, não encontro muita coerência na lista. Não se pode dizer que eu aprecie mais um determinado género ou estilo de literatura que outros. Não consigo estabelecer um padrão relacionado com autores, épocas ou países. Ainda por cima, sinto uma espécie de aversão aos tops e aos best-sellers, aos prémios de X e Y, aos destaques e às campanhas de marketing.

Em geral, acho que me limito a pegar nos livros, a ler umas páginas e a avaliar de imediato se me oferecem uma leitura prazerosa ou não. Também simpatizo com capas vistosas, títulos sintéticos (ou criados com inteligência) e preços reduzidos. Aprecio recomendações de amigos, família, professores, redes sociais e até do meu dentista e momentos de exploração nas bibliotecas e livrarias. Depois, em casa, logo se vê. Ultimamente, até tenho lido mais e-books.

Ah, e acabo por gostar tanto das bibliografias de certas disciplinas da faculdade que me dá vontade de ler os livros sugeridos - é o que dá estudar aquilo de que gosto. 

Provavelmente, a minha dispersão de interesses na generalidade dos domínios do conhecimento também se estende às matérias de leitura.

Sendo a maior picuinhas no que toca a livros, ao mesmo tempo não sou nada esquisita a apostar em novas aventuras.

 

Deixo-vos o link para o meu desafio anual do Goodreads, a partir do qual conseguirão entender as circunstâncias de que vos falo.

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Digam olá à minha nova estante!

por BeatrizCM, em 19.04.15

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Finalmente, uma nova estante Billy, do Ikea, igual à que eu já tinha há uma catrefada de anos, mas com metade da altura (106x80x28cm), uma vez que o meu quarto fica no sótão e, por isso, o tecto é muito baixo nalgumas zonas. É o que me basta, por agora e durante mais alguns anos, a menos que me ponha a comprar mais livros a torto e a direito (o que não deixa de ser provável de acontecer). Cheguei a um ponto onde já não tenho MESMO mais parede para pôr móveis nem nada que o valha. Tenho o quarto cheio, no ponto. 

Comprei esta estante a partir de um dos grupos de Facebook de compra e venda de produtos do Ikea em segunda mão. Foi um desespero, temia que, um dia, a minha outra Billy de 202cm me desabasse em cima durante a noite, tal era o peso.

Na loja do Ikea, a estante Billy de 106cm custa 35€, enquanto eu a comprei por 20€, impecável e já montada. A senhora que ma vendeu era muito simpática e, por acaso, é daqui da minha zona, pelo que ficou toda a gente satisfeita. Apenas a última prateleira está mal montada, mas só a cor da superfície é que muda.

Consegui arranjar algum dinheiro para comprar uma estante, porque comecei a vender alguns dos meus livros, com os quais simpatizo menos. Se estiverem interessados em ver quais são, deixo-vos o link do OLX: http://www.olx.pt/userlistings/7706289.

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20€ na carteira. E 20€ em novos livros.

 

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O estado actual da minha estante predilecta

por BeatrizCM, em 30.03.15

Tenho mais do que uma estante, muito mais do que estas três prateleiras, mas esta é a minha parte favorita da minha biblioteca pessoal. Aliás, já tenho partilhado convosco algumas imagens dos seus estados de arrumação ao longo do tempo.

Neste momento, encontra-se assim: com as prateleiras a vergarem de cheias e pesadas, mesmo depois duma selecção que já fiz, de que resultaram cerca de 10 livros que tenho para vender. (Se estiverem interessados, mais tarde partilho-os e aos respectivos preços.)

 

Seja como for, tenho muito orgulho na minha estante. Acho que, ao longo dos anos, tenho coleccionado uma boa lista, muito variada, quase que inquieta, tal como eu mesma sou.

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Já agora, quem desse lado tiver alguma estante do IKEA à venda, que avise! Ando a fazer prospecção de mercado (por motivos óbvios, e há mais de um ano), pelo que todas as sugestões são bem-vindas.

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A FNAC TEM LIVROS A 1€!

por BeatrizCM, em 13.01.15

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Uma pessoa pensa "é este ano que vou deixar de comprar livros compulsivamente" e pimbas, logo dois livros novos na segunda semana de 2015. Mas pronto, calma lá com os calores, que cada um só custou 1€.

Nunca notei em anos anteriores, mas parece que a Fnac também tem uma época de saldos loucos para os livros. Nunca me passou pela cabeça que tal acontecesse, sabia apenas que faziam promoções em CDs e DVDs, mas fiquei bastante satisfeita e comecei logo a revistar todos os montinhos e prateleiras de livros, a ver se alguma coisa compensava o preço (com a ajuda da aplicação do Goodreads, em busca de boas avaliações e críticas).

Pessoalmente, nem todos os livros que a Fnac está a vender a 1€ valeram a pena a minha atenção. Para já, eram todos em inglês, e eu já tenho tido a minha quota parte de línguas estrangeiras nos últimos tempos, ainda tenho imensos livros em inglês por ler e o que me tem faltado mais são leituras em português. Por outro lado, também se tratavam, muitas das vezes, de romances de faca e alguidar, muitos deles envolvendo vampiros ou dramas familiares. (Atente-se que não deixava de haver bons livros, porque os havia, garanto-vos!)

No fim, avaliando igualmente livros com outros preços de promoção (3€ a 10€, mais ou menos), acabei por trazer apenas The House of Silk da Fnac do Colombo e The Princess Diaries VI - Sixsational da Fnac dos Armazéns do Chiado. Trouxe o primeiro, que é uma espécie de adaptação dos Sherlock Holmes da Agatha Christie, porque prometi a mim mesma que iria ler um policial este ano, por nunca ter lido nada do género até ao fim e porque é escrito por um dos criadores da série Midsommer Murders, que eu adoro. Quanto ao segundo, acho que já referi que The Princess Diaries foram apenas os livros mais importantes para mim há alguns anos - e o bichinho continua cá, pelo que vim a confirmar ao devorar grande parte do Sixsational em poucos dias, pelo meio de testes, trabalho e mais umas quantas leituras.

 

Seja como for, dêem uma olhadela, pois há grandes achados nas promoções da Fnac, entre 1€ a 10€. Ai, se eu tivesse mais dinheiro disponível para música, filmes e livros...! Ai, ai!

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Uma vida em livros

por BeatrizCM, em 05.01.15

Comecei a ler porque aprendi a gostar de livros desde que era uma criatura minúscula sentada num bacio e tinha uma data de livros daqueles que se abrem e têm figuras em relevo que saltam para fora das páginas, com as histórias infantis que a Disney e Hollywood continuam a insistir em adaptar para o cinema (Cinderela, O Gato das Botas, Capuchinho Vermelho, etc etc). Aliás, desde o berço que não me lembro de alguma vez ter passado sem livros, mesmo quando ainda nem sabia ler, ou pior, falar. E, caso eu me esqueça que a minha adoração por livros vem desde as fraldas, há fotografias e pessoas que já eram seres conscientes nessa altura que comprovam que eu sempre gostei deles.
Durante a primária, até depois de aprender a ler, chegava a obrigar os meus pais a comprarem-me livros que eu acabava por não ler, simplesmente porque EU SEMPRE GOSTEI DE LIVROS (já tinha referido?). Só o facto de os ter já me deixava satisfeita e ainda tenho montes de bandas desenhadas do Astérix, do Lucky Luke, dos Marsupiais e do Tintin por ler (para aí 75℅ deles). Infelizmente, também tinha imensos livros d'Os Cinco, mas fui bestialmente estúpida e dei-os já não me lembro a quem - tenho saudades.
Quanto aos calhamaços, devo ter acordado para eles por volta daquela Feira do Livro a que fui, talvez aos 10 ou 11 anos (uma de tantas), quando a minha avó disse que eu podia escolher um livro qualquer para levar e eu escolhi aleatoriamente o Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Comecei a lê-lo, tomei o vício e não descansei durante os dois ou três anos seguintes, enquanto não tive a colecção completa, incluindo o sexto e o sétimo volume que ainda nem tinham saído na altura.
Depois do Harry Potter, e pelo meio do Clube das Amigas e os livros do Artur e os Minimeus, vieram os The Princess Diaries, que, mais uma vez, coincidentemente, comecei pelo terceiro volume. Como comprar a colecção toda seria muito caro, descobri o mundo da pirataria online e saquei os volumes que me faltavam... em Inglês. E foi assim que comecei a ler na minha primeira língua estrangeira.
Pouco depois, deu-se início à febre Twilight e grande parte das aulas do meu 9°ano são uma amálgama de lembranças cheias de nevoeiro, memórias distantes, porque eu as passava quase todas em Forks, a tentar descobrir quando é que o Edward e Bella iam finalmente "para a cama". Ainda por cima, eu era a pioneira da turma a desbravar os livros do Crepúsculo, graças a uma colega que me emprestava os livros, pelo que a minha leitura representava os interesses de toda essa turma, maioritariamente constituída por meninas adolescentes a rebentar de hormonas. Ironia das ironias, o último volume foi lançado nas últimas semanas de aulas e só nele é que os ditos cujos foram "para a cama". Nunca consegui avisar as minhas colegas a tempo. Devo sublinhar que ler durante as aulas não me prejudicou em nada, porque acabei o 3° ciclo com 5 a tudo, excepto um 4 a Educação Física.
Aqui pelo meio impõe-se um interregno, pois eu própria quis começar a descobrir se podia fazer da minha vida um romance da Nora Roberts (foi uma época deprimente, pois foi). Correu mal e quase se ia tornando um romance da Jodi Picoult ou do Nicholas Sparks.
A seguir a essa fase, descobri a biblioteca da Junta de Freguesia e da escola secundária e, dentro delas, os romances de faca e alguidar, nomeadamente aqueles que deram origem a comédias e dramas românticos que foram sucessos de bilheteira na década passada.
No entanto, os romances levezinhos foram dando lugar à vontade de experimentar outros géneros, outros tipos de escrita e outros autores. Lá para o final do secundário, iniciei-me nos "autores sérios", principalmente José Saramago e Haruki Murakami, a quem devo a árdua tarefa de me abrirem os olhos para o mundo que ainda tinha e ainda tenho por explorar na cena literária.
Depois, entrei na faculdade, fui obrigada a sair da zona de conforto da ficção e a entrar no ensaio e no comentário. Comecei a ler livros de filosofia e de cultura, de história e linguística. Adaptei-me surpreendentemente bem.
Neste momento, ando a vaguear por aí, sem rumo bem definido. Só sei que continuo a ler todos os estilos e géneros de livro que enumerei, mesmo aqueles que me enchiam as medidas quando era um mero saco de sentimentos exultantes e pululantes, ansiando aventuras que me roubassem o coração e me arrebatassem a alma... Sou é mais picuinhas.
E nunca deixei de gostar de capas bonitas!

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2014 em livros

por BeatrizCM, em 31.12.14

Recentemente, descobri outra ferramenta de estatísticas do Goodreads. Se calhar, no ano passado já tinha dado por ela, mas agora talvez e tenha reencontrado sem me lembrar de nada.

Seja como for, gostei de conhecer o resumo do meu ano de 2014 em livros. Quem não gostará?

goodreads.png

 E ainda outras estatísticas pessoais:

  • 18 leituras livres
  • 18 leituras para a faculdade
  • 8 leituras que, apesar de terem sido úteis para a faculdade, também tiveram carácter livre, pois contava lê-las de qualquer maneira
  • As últimas 8 leituras mencionadas correspondem a todos os livros que li de C. S. Lewis, ou seja, os 7 volumes d'As Crónicas de Nárnia, mais A Experiência de Ler 
  • Deste modo, C. S. Lewis foi o autor que mais li em 2014
  • Uma vez que, em 2013, reli os 5 primeiros volumes do Harry Potter, contava reler igualmente os últimos dois em 2014, mas só consegui ler o sexto.

 

Finalmente, como estamos doentes de ouvir a cada 31 de Dezembro que vivemos... até para o ano! Desejo-vos um grande ano 2015 no que toca a ler, não necessariamente em quantidade, mas equitativamente em qualidade!

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Livros para ler em 2015

por BeatrizCM, em 24.12.14

Normalmente, quando fazemos listas destas, sugerimos sempre livros que ainda não tenhamos adquirido, que nos chamam a atenção nas prateleiras das livrarias e dos supermercados, que muitas vezes só o fazem simplesmente porque (ainda) não os temos.

No entanto, na minha lista de livros para ler em 2015, destaco somente para aí 1/4 da minha biblioteca pessoal, que não tive oportunidade de ler até ao momento. Dado que uma das minhas resoluções literárias para 2015 é parar de comprar tantos livros, sem ter lido os que tenho em casa, penso que faz todo o sentido promover uma leitura mais económica, financeiramente falando (e, se me apetecer muito qualquer coisa diferente, vou à biblioteca e acabou-se a conversa). Afinal, o que há a esperar de uma Leitora Hiperactiva Anónima (LHA), também um pouco Compradora de Livros Inquieta (CLI, um novo termo a reter para futuras referências neste blogue)? As pessoas têm de se adaptar às situações, não é verdade?

 

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Deste modo, fiz o montinho de livros que a fotografia de cima mostra, alguns dos quais já foram aparecendo por aqui nos últimos tempos. Até lhes vou dedicar uma secção especial na estante, para mais depressa os alcançar quando chegar a altura certa (ou seja, quando tiver um pedacinho de tempo livre de estudos ou trabalho). Ainda há outros tantos a serem lidos, mas achei que este seria um montinho realista, de "apenas" 16 livros - representando 4 línguas e muitos géneros literários, desde a autobiografia até à ficção mirabolante, passando pela crónica histórica e pelo romance de faca e alguidar -  que constituem um objectivo congruente com a minha disponibilidade e personalidade.

 

Finalmente, também vos desafio a fazerem um montinho com livros para ler em 2015, mas que já façam parte da vossa biblioteca pessoal, e a partilhá-lo com a blogosfera, tal como eu fiz. O que acham da ideia? =)

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